Turenko, (1970), tem raízes russas por parte de sua mãe, e manauara por parte de pai. A família sempre foi muito enraizada na arte, e sendo o filho mais velho do casal, Turenko vivenciou de perto o Clube da Madrugada (importante movimento artístico do Amazonas) a partir dos anos 1980.

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Devido a este misto de cultura e por ser uma pessoa com fortes ideais, inclusive sobre a decolonização, o artista considera-se um “caboclo outsider”, com muita cultura a oferecer. 

Seu trabalho pode ser relacionado a formas do artista uruguaio Joaquín Torres García e ao movimento Non Sequitur (histórias sem narrativas em palavras).

Todo o seu acervo é fortemente ligado a referências afetivas de Turenko com a sua origem amazônica. A série “Gente Peixe”, por exemplo, vem de crenças sobre a criação do mundo em povos Tukanos. 

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De uma forma natural, Turenko tornou-se mentor e professor universitário de artistas da nova geração, ajudando-os a enfrentar os desafios da profissão, como o seu pai lhe ensinou pelo exemplo. 

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“A arte é um ecossistema”.  Podemos fazer uma relação entre os labirintos presentes em algumas obras com a trajetória do artista, que tantas vezes, em suas perambulações, acaba achando também o seu caminho e inspiração.